Hoje no Brasil, nascer negro ou negra está diretamente associado condições de vida que a pessoa terá. Nós negros, mulheres e homens, lutamos diária e incansavelmente para garantirmos a nossa subsistência. A compreensão dessa realidade é o grande desafio assumido pela juventude para superar o racismo. A Luta anti-racista, não e só dos eventos discriminatórios, enquanto fator estrutural, deve ser a tônica de nossa ação.
Para frente teremos uma agenda extensa , na qual é necessário lutarmos por:
Intensificar a luta pela reserva de vagas, pautando a necessidade da associação das cotas raciais. Avançar na implementação de cotas nos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.Incentivar a organização da população negra nas periferias, respeitando o seu processo de formação cultural em especial o movimento Hip Hop. Lutar contra o genocídio da população jovem e negra, que já tem em suas estatísticas níveis alarmantes com ampla participação da violência policial. Cobrar e fiscalizar a implementação da Lei 10.693, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatória a inclusão a cultura e a história dos afro-brasileiros. A promoção e a difusão da cultura negra. Lutar pelas causas das mulheres negras, contra o racismo e todas as formas de opressões que elas sofrem. Pensar o combate ao racismo usando internacionalismo democrático sem intervencionismo, como no caso do Haiti.
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